Mulheres na ciência no Brasil: como torná-las mais visíveis? Conheça o #MulheresNaCocen, projeto para dar destaque as mulheres que trabalham nos Centros e Núcleos da Unicamp. Fique por dentro das redes sociais (Facebook e Instagram) da Cocen para não perder nenhum post do projeto. A primeira postagem foi sobre a pesquisadora Ana Maria Heuminski de Ávila do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), conheça abaixo sua história. O interesse de Ana Maria Heuminski de Ávila pela área de agrometeorologia surgiu na graduação. Filha de camponeses, migrou do Rio Grande do Sul para São Paulo em 1994, após concluir o mestrado, para trabalhar em um projeto no Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/INPE). A decisão de seguir carreira como pesquisadora é fruto de oportunidades que se desenrolaram em seu caminho, não de uma escolha direta, mas parte de um desejo de não somente consumir e compartilhar informações, mas sim produzi-las. Ana construiu uma carreira sólida e repleta de experiências. Atuou em diversos cargos, incluindo a apresentação da previsão do tempo em programas de televisão, a diretoria do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) e a assessoria da Cocen. Ana Maria Heuminski de Ávila relata que a atuação das mulheres ainda é um pouco tímida na área de agrometeorologia. Embora a meteorologia propriamente dita não seja um curso muito grande, Ana percebe que ainda é um campo dominado por homens. "O fato de ser mulher no ambiente de trabalho ainda gera resistência. Os homens têm certa dificuldade de aceitar uma mulher como líder, orientadora, na parte de direção, então isso existe ainda e é bem claro, eu vivi isso e percebo ainda que há uma resistência. Não de todos, evidentemente, mas os homens de certa forma ainda tentam fazer uma queda de braço com relação a mulher na liderança". Fonte dos dados: https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos.